Estes são dias em que Deus tem nos chamado pra estar juntamente com Ele no lugar secreto, lugar de oração, de renúncia, e principalmente - De comunhão e intimidade com o nosso Deus, mais é verdade que as vezes podemos pensar: Porque o lugar secreto? Pra entender melhor tudo isso, temos uma pequena história pra te contar:
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Porque o Lugar Secreto?
Estes são dias em que Deus tem nos chamado pra estar juntamente com Ele no lugar secreto, lugar de oração, de renúncia, e principalmente - De comunhão e intimidade com o nosso Deus, mais é verdade que as vezes podemos pensar: Porque o lugar secreto? Pra entender melhor tudo isso, temos uma pequena história pra te contar:
sexta-feira, 27 de maio de 2011
A igreja dos meus sonhos
A igreja estava repleta de pessoas comprometidas com o evangelho. Dava para sentir em seus rostos o brilho de Cristo. Todos cantavam e salmodiavam a Deus, alguns subiam a plataforma para testemunhar.
Na beleza da liturgia, havia uma banda musical bem aparelhada, tocando fluentemente louvores ao Senhor. Que impressionante! O guitarrista é alguém conhecido no meio popular. Ele agora é uma cristão também? Que igreja visionária, está alcançando as grandes figuras populares para Cristo.
Espero que, ao término da leitura, você não engavete o livro, mas coloque-o em um lugar de fácil acesso para utilizá-lo como um material de pesquisa sobre os termos usados em missões e as estatísticas contidas no final do mesmo.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Falhas
terça-feira, 24 de maio de 2011
O que pesa mais?
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro e lhe pediu fiado alguns mantimentos.
Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar, e também que tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
— Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...
Imediatamente ele respondeu que ela não tinha crédito e nem conta em sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.
Então o comerciante falou, meio relutante, para a pobre mulher:
— Você tem uma lista de mantimentos?
— Sim, respondeu ela.
— Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar eu lhe darei em mantimentos.
A pobre mulher hesitou por uns instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
— Eu não posso acreditar!
O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.
Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido. Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras, e sim uma oração que dizia:
"Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos..."
No mais completo silêncio, o homem deu as mercadorias para a pobre mulher, que agradeceu e deixou o armazém.
O freguês pagou a conta e disse:
— Valeu cada centavo...
Só mais tarde o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado, entretanto só Deus sabe o quanto pesa uma oração...
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Dinâmicas para Dinâmicas
Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD).
Procedimento:
Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo. O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: _Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa).
Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a música for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa...é importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem... Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém).
Objetivos:
O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz notícia.
Dinâmica: do 1, 2, 3
Objetivo: Quebra-gelo
Procedimento:
1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil.
2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente.
3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar.
4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que deem uma "reboladinha".
A situação fica bem divertida
Dinâmica do Amor
Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos.
Procedimento:
Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
[Acha que foi fácil pra Jesus?]
quarta-feira, 18 de maio de 2011
CASAR PRA QUE???
Acabo de assistir uma sessão de café filosófico, aquele programa exibido pela TV Cultura… Nesta sessão, o psicanalista Jurandir Freire Costa discorre sobre o tema: “ a paixão vista pelo enamorado”… O cara me deixou quase louco com tanta informação, me levando pra muito além do tema…
Eu acho lindo quando vejo conceitos bíblicos sendo salientados e confirmados pelo comportamento social. Numa passada rápida por alguns conceitos, vejo alguns valores fundamentais em constante mutação, nesse caso, nota-se todo um mosaico que, num passado longo, compunha as vigas de base da concepção familiar, o contexto social dela e as implicações do amor romântico nesse contexto, sendo substituídos por um senso de independência e singularidade individual…
Antes se considerava válido sofrer por amor, dispensar alguns prazeres individuais para formar uma família, dado o fato que a família era considerada o esteio da sociedade, e a sustentação das tradições eram prioritárias… De alguma forma, havia nesse conceito de família uma preocupação com as gerações futuras e o bem estar da prole com figuras claras de autoridade e tradição. Mesmo que sob parâmetros patriarcais muitas vezes totalitários, se formavam consciências de respeito e altruísmo positivas.
Hoje, principalmente depois da década de 40, (fim da segunda guerra) e mais saliente depois dos anos 60, todo esse conceito de vida em família foi substituído por um conceito de liberdade individual, onde cada indivíduo tem o pleno direito de se estabelecer só, isso é, não há necessidade de comprometimento, nem do estreitamento de algumas relações interpessoais. O sexo é livre, a América é livre, ninguém é de ninguém e todos são o que plenamente querem ser! Substituimos um conceito de poligamia tão polêmico por monogamias temporárias, em práticas como sexo casual, ficadas esporádicas e amores eternos de férias… Por consequência disso, o amor romântico ficou refém da realização pessoal, e o “start” familiar também. Várias gerações cresceram sem parâmetros de socialização, de maneira que a ‘liberdade’ individual se tornou uma quase obrigação social. Nosso senso de valores de sofrimento mudou… Onde antes se fazia válido sofrer pela família em função do futuro da prole e da sociedade, agora se faz coerente sofrer de solidão pela realização pessoal e satisfação individual.
No frigir dos óvos, criamos todo um equipamento social que suporta e incentiva esse discurso, como disk pizzas, fast foods, inúmeros canais de relacionamento online, programas de entretenimento exclusivos para solteiros, dentre outras tantas ferramentas, que geram a superficial sensação de auto-suficiência, e bem-estar sem compromentimento, excluindo a participação primária de um todo familiar…
Nosso contexto social contemporâneo quase nos impõe um comportamento individualista, mas é fato que os fatores de aceitação, doação, carinho, compreensão, afeto, confiança, dentre outros tão essenciais a natureza humana, ainda não ganharam nenhum equipamento equivalente para substituição, digo, o senso de Amor, tanto o romântico que gera o start, e o fraterno que sustenta e dá continuidade à família, ainda não foram substituídos. Numa ilustração pertinente, o preletor cita um ditado alemão que diz: “A dor compartilhada, vale pela metade… mas a alegria compartilhada, vale pelo dobro”… Esse é um conceito cada vez mais extinto… afinal, ninguém merece escutar nossos problemas e bla bla blas! Pagamos psicológos pra quê, senão dividir problemas e compartilhar conselhos?
As consequências do senso individualista são sérias! Nas palavras do psicanalista,“vivemos numa sociedade sem figuras de autoridade, logo, sem tradição e conseqüentemente sem passado. No tocante à isso, uma cultura sem passado é coveira de si mesmo”
Infelizmente esse quadro é quase irreversível, e isso já era previsto. Lá em apocalipse a Bíblia é clara quando diz que o “amor de muitos se esfriaria” e também que a “sexualidade aumentaria, mas não nasceriam filhos”… - Continuando o raciocínio do início, é fantástico ver como a Bíblia é coerente em tudo e como o comportamento da humanidade confirma isso a cada dia…
Pensando nisso tudo, tenho a idéia de que a igreja contemporânea, principalmente no Brasil, deve estar apta a suprir essa carência de senso familiar conseqüente de todas essas tendências sociais, orientando o mundo sobre amor romântico, amor fraterno e em essência primária, sobre o amor ao próximo… Minha inquietação reside em como?
Se a sociedade é um reflexo mais amplo da família, e a família é um reflexo direto de seus indivíduos, dentro dessa seqüência, vejo uma reforma de valores pessoais e a manutenção do caráter individual, talvez mais importante que a realização de programas sociais e campanhas de grande abrangência…
Desde o Gênesis, a falsa necessidade de independência nos distancia de Deus e de nossos reais valores. Fazemos parte de um movimento disposto a mudar o mundo! Mas precisamos nos compor de pessoas que tem primeiro a disposição de mudar a si mesmas. Uma vez que dentro da igreja e de famílias excepcionais, ainda somos influenciados ao extremo pelo discurso individualista.
Eu ando me perguntando; se são meus valores que geram minhas atitudes e determinam o impacto e o tipo de mudanças que eu vou causar. O que tenho feito pra melhorar isso e ser mais efetivo na causa pela qual eu me dei à lutar ?
Em suma, o psicanalista Jurandir, disse que a Bíblia está certa mesmo, e que eu preciso orar mais!
–
Isaque Veríssimo
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Em CAVALO DE TRÓIA se olha os dentes SIM
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Missiologia Artística
É comum no meio cristão – embora não devesse ser – pessoas entenderem a forma que foram direcionadas por Deus para realizar seus trabalhos como a única forma correta. Alguns até pensam que essa forma é algum tipo de doutrina, sendo assim todos tem que seguir a mesma cartilha.
Quantos pastores, denominações e missionários querem impor metodologias rígidas sobre assuntos flexíveis?
No campo da arte isso não só acontece como é possível que seja bem mais acentuado.
Porem é impossível padronizar o desenvolvimento artístico e criar uma doutrina metodológica para a criação, ao fazer isso privamos artistas de seguirem um rumo natural para seu estilo de arte e até de ouvirem a voz de Deus.
Creio na linguagem da criatividade e que Deus a usa com muito entusiasmo para comunicar-se com os artistas.
Outro equivoco derivado deste é o que leva o entendimento de que toda criação artística deve ser permeada com evangelismo ou citações claramente cristãs, parece que o artista cristão tem mais credibilidade quando escreve “jesus” em sua arte do que quando age baseado nos princípios dEle.
Isso é remediado nas palavras de Santo Agostinho “pregue em todo tempo, se preciso use palavras”, nem sempre é natural para o artista cristão se expressar de maneira a deixar claro em sua arte alguma verdade bíblica – embora essa arte não deva ferir o caráter de Deus – , mas é imprescindível que ele demonstre essa verdade através de seu modo de viver, e talvez isso seja bem mais “eficiente” já que de “fakes” as pessoas lá fora estão cheias!
Alem disso é difícil imaginar música como se imagina uma pintura, as mídias são extremamente diferentes e por isso devem ter atenção totalmente diferentes, métodos de criação diferentes e ênfase totalmente diferentes.
Sei que esse tipo de liberdade é sempre motivo de medo, será que ao deixar a criatividade solta não teremos problemas com uma arte manchada pelo mal ao invés de uma arte sadia? Para que isso não ocorra o artista cristão deve ter uma mente renovada que não se conforma com o rumo do mundo a sua volta (Romanos 12:2), isso só será possível através de um relacionamento pessoal com Deus.
Existem diversas maneiras de o artista cristão ser útil ao Reino, nenhuma delas, no entanto pré-moldada, apesar da importância e relevância de compartilharmos nossas experiências uns com os outros e isso servir de inspiração, essas experiências não são doutrina, e uma das maiores colaboradoras na criação de seitas e heresias é justamente criar doutrinas a partir de experiências.
Seguir nosso próprio caminho não é fácil, mas certamente é assim que nossa arte amadurece, se torna relevante e pode ser apreciada além dos círculos e meios tão viciados em mediocridade que são incapazes de ultrapassar as paredes de um templo ou nicho.
Fábio Q
Fonte http://solomon1.com/
terça-feira, 10 de maio de 2011
For Today - Devastator
Bom dia, boa tarde, ou boa noite...Hoje é dia de destruição, de guerra, de sangue por todo lado...Não, isto não é uma apologia a atentados terroristas, mais sim a realidade da igreja de Cristo sobre a Terra. Nós somos o grande exército de Deus, unidos para desbaratar o inferno e saquear as almas perdidas.
Curtam esse vídeo-clip, e assim como nós, se encorajem de força e fé para a nossa grande missão!
Valeu, até a próxima...
quinta-feira, 5 de maio de 2011
DEUS DE BATOM
Em 1945, um grupo de soldados britânicos libertou do poderio germânico um campo de concentração chamado Bergen-Belsen. Um deles, o tenente-coronel Mercin Willet Gonin, condecorado pelo exército inglês com a Ordem do Serviço Distinto, relatou em seu diário o que foi encontrado ali.
Sou incapaz de uma descrição apropriada do circo de horrores em que meus homens e eu haveríamos de passar o mês seguinte da nosa vida. O lugar é um deserto inóspito, desprotegido como um galinheiro. Há cadáveres espalhados por todo lado, alguns em pilhas enormes, às vezes isolados ou pares no mesmo local em que caíram. Levei algum tempo para me acostumar a ver homens, mulheres e crianças tombarem ao passar por eles. Sabia-se que 500 deles morreriam por dia e que outros 500 ao dia continuariam morrendo durante semanas antes que alguma coisa que estivesse ao nosso alcance fazer causasse algum impacto. De qualquer forma, não era fácil ver uma criança morrer sufocada pela difteria quando se sabia que uma traqueostomia e alguns cuidados a teriam salvado. Viam-se mulheres se afogarem no próprio vômito porque estavam fracas demais para se virar de lado, homens comendo vermes agarrados a meio pedaço de pão pelo simples fato de que precisavam comer vermes se quisessem sobreviver e, depois de algum tempo, eram incapazes de distinguir uma coisa da outra. Pilhas de cadáveres, nus e obscenos, com uma mulher fraca demais para ficar de pé se escorando neles enquanto preparava sobre uma fogueira improvisada a comida que havíamos dado a ela; homens e mulheres agachados por toda parte a céu aberto, aliviando-se. Em uma fossa de esgoto boiavam os restos de uma criança.
Pouco depois que a Cruz Vermelha britânica chegou, embora talvez sem ter nenhuma relação esse fato, chegou também uma grande quantidade de batom. Não era em absoluto o que queríamos. Clamávamos por centenas e milhares de outras coisas. Não sei quem pediu batom. Gostaria muito de descobrir quem fez isso; foi um golpe de gênio, de habilidade pura e natural. Creio que nada contribuiu mais para aqueles prisioneiros de guerra que o batom. A mulheres se deitaram na cama sem lençol e sem camisola, mas com os lábios escarlates. Podia-se vê-las perambulando por todo lado sem nada, a não ser um cobertor em cima dos ombros, mas com os lábios bem vermelhos. Vi uma mulher morta em cima da mesa de autópsia cujos dedos ainda agarravam um pedaço de batom. Enfim alguém fizera algo para torná-las humanas de novo. Eram gente, não mais um simples número tatuado no braço. Enfim, podiam se interessar pela própria aparência. O batom começou a lhes devolver a humanidade.
Porque, às vezes, a diferença entre o céu e o inferno pode ser um pouco de batom.
[Extraído do livro DEUS E SEXO, de Rob Bell, Editora Vida, 2010]
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Robôs adoradores...
Deus falou isso ao meu coração. Alertou-me. Porque eu estava seguindo neste perigoso caminho robótico, mecânico e frio de permanecer apenas executando as atividades da igreja. Pensava eu que este trabalho todo traria intimidade com Deus. Pensava eu que trabalhando para Ele eu conseguiria ser um amigo mais íntimo.
E fui mais longe. Pensava eu que ficar ouvindo músicas evangélicas o dia todo traria intimidade automática. Achei que tocar e cantar músicas de conteúdo cristão por si só já faria com que eu mergulhasse nas profundezas de Deus. Rompi todos os limites quando pensei que somente indo aos cultos já era o suficiente para que um dia Deus me revelasse coisas inefáveis escondidas em Seu coração.
Com 26 anos de igreja percebi que nada do meu trabalho iria ajudar alguma coisa no meu relacionamento com Ele se eu não me dispusesse a conhecer o coração Dele. Ele é meu Pai, não meu patrão, ora bolas! Não quero ter um relacionamento com Deus de patrão – empregado, e sim de Pai - filho!
Deixe-me ser prático. Ás vezes quando eu chegava em casa de uma reunião na igreja eu pensava: “Ah, não preciso falar com Deus antes de dormir. Estava até agora trabalhando na obra Dele”. Quando vamos aprender que trabalhar para Deus não é o mesmo que amar e se relacionar com Deus??? Quando vamos aprender que Deus prefere que falemos com Ele, que o relacionamento vem antes do trabalho?
Então um dia desses resolvi fazer algo diferente. Ao invés de me deitar na cama e ligar a televisão do quarto, meditei na Palavra de Deus. Depois apaguei a luz e comecei a falar com o Espírito Santo. Foi uma experiência incrível sentir que a Presença Dele estava ali. Na verdade Ele sempre está conosco (Mateus 28:20), nós é que somos insensíveis demais para perceber, ou simplesmente para crer. Ou somos preguiçosos demais para buscar, ou materialistas demais para entender as coisas espirituais. Você pode ser incrédulo como Tomé ou teológico como Nicodemos. O fato é que precisamos detectar os muros que nos impedem de mergulhar na profundidade de Deus. Precisamos quebrar aquilo que nos leva a ser meros robôs evangélicos.
Deus é muito profundo, muito maravilhoso. Mas para descobrirmos a intimidade Dele precisamos buscar, buscar e buscar. Não somente através de rituais, cultos e reuniões. Mas com o coração ardendo em qualquer lugar. Desde aquele quartinho escuro de sua casa, o seu escritório, até a biblioteca de sua escola, são lugares que podem se tornar lugares de adoração (Jo 4.21).
Não seja um mero robô adorador, que está programado apenas para ir aos cultos ou trabalhar para a igreja. Você foi programado por Deus para ser um adorador espontâneo, solto e livre como um pássaro. E você precisa conhece-Lo não apenas de ouvir falar, mas de com Ele estar.
Acredite, conhecer a Deus e Sua intimidade é algo que vale a pena fazer... (Lc 10.41,42)
Por: Ramon Tessmann
terça-feira, 3 de maio de 2011
[O Bêbado e o Hipócrita]]
Jon Foreman do Switchfoot sobre o que as igrejas podem aprender com os bares.
Eu tenho tocado música nas igrejas e bares a vida toda. Em muitos aspectos, há muita semelhança nesses dois lugares. Ambos os grupos dos “ajustados” estão à procura de sentido, realizando uma espécie de ritual, na esperança de encontrar um propósito, algo que extraia da dor algum sentido.
À primeira vista, a Igreja parece um lugar melhor para se procurar esperança do que o fundo de uma garrafa. Todos os dias, alcoolismo e vício de drogas destroem famílias, arruinam carreiras e naufragam comunidades. Por outro lado, as crenças teológicas e mal-entendidos foram responsáveis por divisões, divórcios e guerras ao redor do mundo. O problema com cada instituição está dentro de nós. É verdade, o álcool alimenta um fogo diferente do sentimento de piedade, mas nem bêbados nem hipócritas parecem muito bons à luz do dia.
Nós levamos nossos problemas para a igreja da mesma maneira que carregamo-os para dentro de um bar – eles só reagem de forma diferente em cada lugar. Infelizmente, os pecados que existem dentro das paredes da Igreja são mais difíceis de detectar.
O orgulho, por exemplo, pode ser, incrivelmente bem escondido na comunidade religiosa. Eu raramente ouço as palavras “Eu não sei”, proferida na igreja. E, ainda assim, o trino Criador do tempo e do espaço será sempre envolto em mistério e santidade. Por que não começar no banco de humildade? Certamente todos nós temos conseguido algumas coisas erradas em nossas tentativas de cristianismo.
Não é o orgulho que causa divisões entre nós? Quando começamos a caluniar outros cristãos em nome de Deus, sabemos que estamos perdendo a noção. Será que as palavras de nosso Mestre está caindo em ouvidos surdos? “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” “Que eles sejam um, Pai, assim como nós somos um.” Esses pensamentos não são opcionais sobre como as coisas poderiam ser, mas sim pré-requisitos para uma vida que vai entrar no Reino dos Céus. A unidade é coisa séria. A Igreja é chamada a ser uma, como o Deus trino é um só. A salvação completa do nosso planeta é construída sobre a unidade final da Igreja e seu Deus: a noiva e seu Salvador.
Infelizmente, a unidade no seio da comunidade eclesial é a exceção, não a regra. É uma vergonha para nós que muitas dessas pessoas desesperadas estejam encontrando mais graça no bar local do que na igreja local. Quando falamos com raiva e fogo que queima de forma diferente do ar fresco da cruz, fazemos um desserviço ao Evangelho. Nós sabemos que no fundo algo está errado. Então nos revoltamos contra os que fazem discursos inflamados. Nós dizemos que o método precisa mudar. Nós chamamos o modelo antigo irrelevante. E sim! O vento fresco do Espírito está pronto para explodir em cima de nós, vamos orar por novas línguas na mesma chama eterna.
E ainda que eu falasse as línguas dos anjos e dos homens, se não tivesse amor, de nada isso valeria. Se eu me levantar contra o clichê das camisetas cristãs e não tiver amor, isso não ajuda ninguém. Se eu odeio o ódio legalista, mas não tenho amor, nada se constrói. O inimigo nos enganou em uma nova forma de legalismo? Nosso julgamento não é tão errado quanto? Ah, nós podemos ter encontrado um caminho, mas isso não é amor.
Andando sob a fronteira entre bares e Igreja, eu fui mal interpretado por ambos os lados. Tenho certeza que você sentiu a mesma coisa: as pessoas jogam pedras em coisas que não entendem. Mas a pedra dói mais ainda quando ela vem de irmãos bem-intencionados, pessoas que, supostamente estão cheios do amor de Cristo. Nossa reação instintiva é de revidar, se defender. E o ciclo começa novamente. Olho por olho, dente por dente. Deus vai cuidar do cisco no olho do meu vizinho. Quanto mais eu tenho fé em Deus e sua voz forte, menos eu tenho que gritar. Quanto mais eu tenho fé nele, mais livre minhas mãos se tornam para servir os que me rodeiam.
Lavar os pés não é um crédito extra. Somos chamados a suportar as cargas uns dos outros. A unidade é uma conquista milagrosa, mas está pendendo para este lado da sepultura. A unidade é o trabalho transformador do poder da cruz em nossas vidas. Nossas diferenças são mínimas. Olhe de um jeito diferente para cruz. Veja o quanto Ele o ama. Veja Sua entrega, Seu sacrifício. A unidade entra em foco somente quando percebemos a magnífica graça do Salvador.
Vamos reconhecer nossa necessidade, nosso belo desespero. Sim, a nossa irresponsabilidade, dor, miséria, é um pré-requisito para o bálsamo da salvação. Nós, o povo, os fracassados, os perdedores, os de fora, nós encontramos o nosso rei. Cristo, o Rei dos tolos, o Senhor dos doentes, das almas perdidas como nós. Vamos permanecer em contínuo temor ao amor que temos demonstrado. E vamos amar! Vamos celebrar o amor imprudente de quem arriscou tudo o que podia, para que pudéssemos ser amados. E vamos seguir o caminho de um Deus que nos ama. Os cobradores de impostos e rabinos. As prostitutas e os Saduceus. Nos bares e nas igrejas. Sim, Deus ama até mesmo os cristãos.
Fonte: http://solomon1.com/